quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Que você quer dizer com " Feliz Ano Novo"?

Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatados do aprisco e nos currais não haja gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”. Hc 3.17-18.
            Nos últimos dias a frase que mais ouvíamos é a de “feliz ano novo” e quando o assunto é a felicidade em 2011 todo mundo tem uma receita a ser seguida. Algumas pessoas na vira do ano fizeram simpatias e outras seguiram rituais diversos em busca dessa felicidade.
Inclusive nós protestantes provavelmente usamos este jargão desejando um ano de “felicidade” ou de “benção” ao nosso próximo. Mas o que seria um ano novo feliz ou abençoado? Quais os atributos que o nosso ano precisa ter para que ele seja um ano feliz? O que você tinha em mente quando desejou “feliz ano novo” a alguém?
Normalmente as pessoas entendem a felicidade como ausência de problemas e a paz como ausência de guerra. Para a maioria das pessoas, um ano novo feliz é um ano sem prejuízos financeiros, um ano sem perdas de pessoas que amamos, um ano sem enfermidade, um ano de realizações dos sonhos e dos objetivos traçados; para essas pessoas a felicidade está nas circunstâncias externas, de acordo com elas a felicidade esta ligado apenas a sentimentos puramente emocionais. Porém apesar de não ser pecado se alegrar também com essas coisas, elas se tornam um problema quando pensamos que estes bens materiais e temporais são os maiores responsáveis pela nossa felicidade.
O profeta Habacuque não pensou assim. Ele compreendia corretamente que a vida também é feita de dificuldades, por isso a satisfação completa dele estaria apenas em Deus. Em outras palavras quando tudo que sustenta a vida humana, quando toda felicidade terrena nós são tiradas, quando as dores nós sobrevém, ainda assim podemos encontrar deleite e alegria na vida, pois o nosso deleite é o Senhor.
A felicidade para o nosso ano novo só pode ser verdadeiramente encontrada em Deus, quando ansiarmos sinceramente pela sua presença, quando anelarmos a sua companhia, quando tivermos fome e sede pelo Senhor e a nossa alma desfalecer por Ele. A Felicidade do nosso ano novo esta em desfrutar, em deleitar em ter satisfação plena em Deus. Que em 2011 você possa provar e ver que o Senhor é Bom. Que o desejo por Deus em sua vida seja tão forte que todas as outras coisas deste mundo sejam consideradas em nada por você. “Ó Deus, Tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água... porque a tua graça é melhor do que a vida, os meus lábios te louvam”. Sl. 63.1-3.  
Que 2011 seja um ano de santidade, de obediência as Escrituras, de busca por Deus, de comunhão com a igreja, de evangelização, de investimento financeiro no reino, de investimento de tempo e dons no reino, que 2011 seja um ano onde a sua felicidade e a sua alegria maior esteja em buscar o Senhor. Feliz ano novo para você!

HOMOFOBIA & GAYFOBIA!

(Este texto foi enviado pela colaboradora Jussania, ela encontrou em algum blog e edificou o coração dela, espero que edifique o seu também).

A igreja está vivendo um grande momento de decisão!
            Os homossexuais, estão criterizando como bem entendem, em conjunto com políticos interesseiros, nesta tipologia da sociedade, e bem unidos aos bem interessados, nesta atividade fora do contexto bíblico e da realidade familiar.
           Os seus sentimentos levianos e de plena destruição familiar, é de extrema provocação à igreja (falo da invisível), que convive com a perfeita vontade de Deus. Esta atitude, em que se promove os encontros parafernálicos e imorais em suas passeatas gays, se constitue em uma perfeita agressão à moral da sociedade decente.
          O apoio de segmentos da sociedade aos gays, permitirá a desgraça da familia, que deve ser em concordância bíblica com a criação de Deus, ou seja: homem e mulher.
           Existe um levantamento de peso político, favorável aos movimentos gays, que permitirá a perseguição aos defensores e pregadores do Evangelho da VERDADE. Muitos se acomodam no medo e no interesse em seus púlpitos, e não conseguem mais a posição efetiva de estarem como luz e sal, no meio de tamanhas tragédias que envolvem o comportamento de vários setores da sociedade moderna.
          É grande o descalabro dos que desistiram de pregar sobre o divórcio, e quando o pregam, utilizam palavras, conformistas e indefinidas diante do mundo, e assim, não se posicionam com solidez nos argumentos concretos que elevam o divórcio e o homossexualismo ao patamar exato, que demonstre total desagrado ao Senhor Jesus Cristo.
          Onde está o compromisso com Deus? Claro, que não permanecem visíveis, nas suas covardes apresentações que aparentam misericórdia e amor pelas vidas, e seguem de engano em engano.
           Desprezados sejam, os que se escondem da Palavra e somente vivem a história bíblica, sem ao menos pronunciarem o que condena a desgraça atual em que a humanidade está vivendo.
           O meu coração dói, pelo horror das simplistas pregações em que se escondem do pecado com temor de reduzirem os seu salários. A coragem somente existe nos berros que tentam impressionar a platéia ou os seus súditos.
           Estes se escondem na fé das ovelhas, e não possuem nem ao menos um pouco do cheiro de ovelhas pelo convívio constante, pois, causa-lhes repugnância este convívio, bem como, sabem de prática, demonstrar tamanha capacidade no momento expositivo(?) de parte dos Livro de Malaquias. Apenas parte!
           A igreja precisa anunciar com segurança que é PECADO e ABOMINAÇÃO o homossexualismo.
           Existe o medo de se pregar, sobre este tema, devido a força que vem ganhando a luta contra a homofobia.

Definições:


homofobia
(homo(ssexual)+fobo+ia1) sf
1 Preconceito contra os homossexuais. 2 Ódio aos homossexuais, muitas vezes levando à violência física.
Inicio, neste momento, o incentivo aos pastores(de verdade) que devem estar a favor de algo que é importante. A luta contra a gayfobia!

Gayfobia (esta palavra não consta do dicionário português), pelo medo e a mudez de muitos que estão sendo esmagados pela cultura contra tudo que é decente, moral, e bíblico. No momento que nos levantarmos como igreja, salvaremos a muitos deste caminho que leva ao inferno, e esta palavra poderá ser acrescentada em qualquer dicionário português.

gayfobia: (minha breve definição)
gay.fo.bia 
1 Preconceito contra à moral, à família, os desígnios de Deus. 2 O que agride violentamente a sociedade com desejos de provocar violência. 3 Contra os desígnios de Deus. 4 Ofensor ao pudor. 5 Contrário à igreja em suas definições bíblicas. 6 Proeminente causador de sofrimentos psicológicos às crianças que serão adotadas. 7 etc. 

O Senhor está ás portas!

pr. Newton Carpintero


domingo, 26 de dezembro de 2010

Como Liderar Pessoas ou Eventos. - Módulo I

INTRODUÇÃO
Tenho percebido algumas dificuldades nas igrejas no sentido de gerenciar Pessoas ou eventos. Este é um mini-curso e ministrei aos adolescentes da nossa Federação. É Simples, mas tem dicas importantes, parece extenso, mas a leitura é fácil e prazerosa. Quero estimular você para que gaste alguns minutos lendo, por o curso o ajudará a se recordar de pontos importantes no trabalho. É obvio que não estão aqui todos os pontos importantes, faltam muitos é apenas um bom começo. Bom Curso.

1. É NECESSÁRIO DESCENTRALIZAR O TRABALHO 
         A ordem de Deus a Moises quando o povo estava no deserto foi: Não trabalhe sozinho, mas delegue responsabilidades no trabalho. Ex. 18.21 – “Procure dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam avareza; põe-nos sobre eles por chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez”.  Muitas vezes não conseguimos fazer o trabalho do Senhor exatamente porque desejamos fazê-lo sozinho, quando deveríamos compartilhá-lo. Perceba também que Deus é quem estabelece as qualificações daqueles que deveriam fazer parte no trabalho.

2. APRENDA A LIDERAR E A DELEGAR FUNÇÕES:
  • Sê desejamos fazer a obra do Senhor com excelência precisamos ter o mínimo de preparo, pois se caminhamos sem saber onde estamos pisando certamente pisaremos em falso, daí a necessidade de conhecer todo o caminho, os defeitos, os buracos, os lugares perfeitos, as sombras, as pedras, as flores e principalmente até onde queremos chegar, ou seja: O objetivo final. Se não sabemos para onde vamos qualquer lugar serve. Portanto, se prepare para o trabalho que está fazendo, leia bons livros, faça bons cursos, tenha bons conselheiros e assuma a obra com responsabilidade, competência e excelência.
  • Se você não tiver este conhecimento prévio vai delegar as pessoas erradas para as funções erradas. É necessário saber mostrar o caminho certo e escolher as pessoas certas ou pelo menos na hora em que elas estiverem prontas para exercer tal função. Ex. Se você não tiver esse conhecimento prévio, vai colocar no departamento de esporte a pessoa que trabalha com música e que não gosta de esporte. E no departamento de música a pessoa certa para coordenar a cozinha. Logo é provável que o seu trabalho funcione com muitas dificuldades. 
3. O QUE É LIDERAR (Coordenar, Gerenciar)?
  •  Liderar é dirigir com responsabilidade – Não é decidir sozinho, mas é ouvir e respeitar as opiniões da equipe e mostrando sempre o caminho certo.
  •  Liderar é incentivar – O líder deve saber envolver os seus liderados, levando-os a entender da melhor maneira possível o objetivo a ser alcançado. Ser dinâmico; ser inovador; criativo; estimulador; valorizador.
4. COMO SE LIDERAR?
  • Ouvindo sua equipe – Fique atento às opiniões
  • Criando Programações
  • Distribuindo tarefas e formando equipes
  • Acompanhando diariamente a execução das tarefas, ligue, mande email para os responsáveis, não espere chegar o dia anterior ao evento para saber se a pessoa conseguiu cumprir com as suas responsabilidades.
  • Cobrando e orientando o serviço de sua equipe
  • Não decidindo sozinho, mas levando sempre para a decisão à mesa.
  • Estabeleça datas e horários – Para as reuniões e para os cumprimentos das tarefas.
5. COMO ATINGIR AS METAS?
  • Orando, buscando orientação na Palavra e jejuando (quando necessário).
  • Mantendo o auto-controle – Ao falar, ao sofrer criticas, ao sofrer injustiças, nos momentos de desânimo.
  • Mantendo o Controle-mútuo:
  • a. Não deixe a equipe  perder o controle 
  • b. Procure a melhor forma de resolver os imprevistos 
  • c. Votação é a alma do negocio – Quando se tem muitas opiniões sobre o mesmo assunto, o melhor e transformar em proposta e votar.
  • Usando a Criatividade
  • Buscando União
  • Valorizando propostas – Ou você acredite no trabalho que esta sendo feito ou então não o faça.
  • Valorizando Pessoas – acredite nas pessoas, aprenda a ver qualidades e potenciais adormecidos nas pessoas.
  • Avalie as tarefas diariamente.
  • Execute as tarefas no tempo determinado – de preferência 3 dias antes.
6. QUAIS BARREIRAS E COMO VENCÊ-LAS

Barreiras
  • Desinteresse
  • Desânimo
  • Desamor
  • Desunião
  • Decepção
  • Soberba
  • Pecados outros
  • Competição
  • Eventos e programações – aleatórias / concorrentes
  • Orgulho
  • E outras
Vencendo
  • Detectando as falhas
  • Criando Diálogos
  • Levando os problemas e as alegrias sempre em Oração
  • Mantendo a Comunhão a todo custo.
  • Resoluções internas – todos os problemas devem ser resolvidos internamente e permanecer internamente.
  • Exercendo os frutos do Espírito – Amor, bondade, mansidão, domínio próprio, etc...
  • Praticando o Perdão
  • Lembrando e compartilhando sempre da Palavra.
7. COMO OBTER BONS RESULTADOS.
  • Fazer pauta de todas as reuniões
  • Pelo amor ao trabalho, nunca, mas nunca mesmo vá a uma reunião sem agenda,e caneta ou cardeno de anotações ou uma folha de papel para anotar as decisões. 
  • Avaliar diariamente a caminhada, principalmente em véspera de programações
  • Reavaliação pós-programações – básicamente os pontos positivos e negativos
  • Reunir pelo menos quinzenalmente com a equipe de coordenadores e semanalmente com a diretoria.
  • Todos os questionamentos devem ser apresentados em reunião.
  • Compartilhe a Vida, a Oração, o Conhecimento e a Palavra.
8. CONHECENDO CADA REALIDADE.
  • Conheça o grupo e as pessoas: Você esta trabalhando com grupo, mas o grupo é formado por pessoas com experiências de vida diferentes e que estão no grupo por compartilhar do mesmo interesse e motivação do grupo. Mas quando muitas vezes esse interesse não é satisfeito elas podem simplesmente se afastar, desistir de fazer parte, ficar passiva, não falar, não dar opinião, etc. Portanto é importante que o líder conheça os seus liderados, se possível no primeiro contato, procure saber, onde mora, como é a família, o que deseja aprender, como você pode ajudar-lo, como ele pode contribuir com a equipe e outras coisas conforme a necessidade.
  • Conheça a realidade do trabalho que deseja fazer –  publico alvo, metodologia, recursos pessoais e financeiros, ou seja, pense sempre nos pós e contras.                                             
9. CONHECENDO MATERIAIS
  • Analíse os materiais, quantidade, tipo etc.
  • Busque cada material conforme a realidade do trabalho e dos recursos da equipe
  • Prepare o material com antecedência.
  • Faça parcerias financeiras
10. COMO PROGRAMAR TRABALHOS EVENTOS E REUNIÕES.
  • Formando uma equipe para cada trabalho e evento. A diretoria deve estar envolvida em cada programação, mas não realizando todas elas. Delegue funções.
  • Estipulando dias e horários de reuniões para cada equipe. E dias e horarios para a execussão de cada tarefa.
  • Trazendo sempre em pauta os assuntos a serem resolvidos.
  • Nunca sair de uma reunião sem decisões tomadas
11. COMO REALIZAR UMA REUNIÃO:
  • Horário certo de inicio e se necessário horário do termino da reunião.
  • Oração e leitura da Palavra
  • Leitura da Pauta
  • Leitura das anotações anteriores e da Ata (quando houver).
  • Inscrição para falação/discussão das idéias – (c/ secretária).
  • Resoluções
  • Informes de eventos e outros.
  • Marque a próxima reunião
  • Encerramento com Oração
12. COMO REALIZAR UMA PLENÁRIA:
  • Convocação antecipada – (pelo menos com 8 dias de antecedência)
  • Oração e leitura da Palavra
  • Pautas em ordem
  • Ata da reunião
  • Apresentação de proposta das coordenações
  • Apresentação de propostas dos membros
  • Inscrição para Falação/discussão das idéias.
  • Redução de propostas
  • Votação
  • Diretrizes e liderança para a realização das propostas aprovadas.
  • Leitura da Ata.
  • Passar lista de presença.
13. TIPOS DE COORDENAÇÕES:
  • Espiritualidade
  • Comunicação, Marketing e divulgação
  • Arrecadação
  • Musica
  • Artes e Cultura
  • Esportes e Recreação
  • Farmácia
  • Limpeza
  • Cozinha
  • Causas locais e Causas da IPB.
  • Evangelização e Missões
  • Ação social  
CONCLUSÃO: Que Cristo abençoe o seu trabalho, sua dedicação e o seu esforço.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Será que você precisa melhorar a sua Auto-Estima?

Quem ama a sua vida perdê-la-á; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” João 12.25.

Auto-Estima é uma palavra que virou jargão nessa cultura popular, usada por pessoas de todas as classes e idade. É um movimento responsável por alimentar uma indústria milionária, da qual sobre vive psicólogos, autores de livros, empresários e uma sub-cultura cristã. A prova disso é que entre os livros mais vendidos nas livrarias, sejam elas de livros evangélicos ou não, estão os livros que falam sobre auto-imagem, amor próprio, auto-estima. Milhares de pessoas buscam nela (auto-estima) a ajuda que precisam para os seus problemas.Os psicólogos são unânimes em afirmar que a auto-estima é a principal ferramenta com que o ser humano conta para enfrentar os desafios do cotidiano, uma espécie de sistema imunológico emocional” (Revista Veja).

Mas você sabe o que é auto-estima? E de onde veio este movimento? E como ele entrou na igreja? Você sabe o que a Bíblia diz sobre à Auto-Estima? São perguntas que tentaremos responder neste pequeno artigo. 

Primeiramente, precisa ficar claro em sua mente que Auto-estima nada mais é do que uma “avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, que tanto pode ser positiva quanto negativa”. Basicamente para este movimento uma boa imagem de si mesmo, é fundamental para o sucesso na vida, e até mesmo para morrer. (De acordo com os defensores da auto-estima, a auto-imagem está ligada ao conceito de depressão, suicídio, timidez, etc.). Por esta razão atualmente vemos uma ênfase na “necessidade” das pessoas desenvolverem uma visão positiva de si mesmas.

Muitas vezes sem percebermos este conceito de auto–estima está enraizado no nosso dia-a-dia. Por exemplo: E comum às pessoas dizerem que os pais devem lidar com os problemas de disciplina de modo que não prejudiquem a auto-imagem positiva da criança.Outro exemplo são as letras das músicas que costumamos cantar, inclusive em nossas igrejas. Provavelmente, você já cantou esta musica . Quero que valorize o que você tem você é um ser você é alguém tão importante para Deus. Nada de ficar sofrendo angústia e dor nesse seu complexo interior dizendo as vezes que não é ninguém. Eu venho falar do valor que você tem, há. Eu venho falar do valor que você tem. (…) Você tem valor e o Espírito Santo se move em você. Você tem valor e o Espírito Santo se move em você”.

Cântico de melodia agradável e bastante fácil de aprender, porem a letra é humanista, estimuladora do amor próprio e não retrata a verdade de Deus. O que me chama atenção é que a letra e a teologia dessa musica está cada vez mais atual. Já que a mensagem de auto-estima que ela trás continua sendo o assunto do momento. Somos ensinados que muitos dos problemas das pessoas resultam da falta de amor próprio. Assim, a solução para estes problemas é levar o indivíduo a amar mais a si mesmo.

Mas de onde veio a auto-estima? E como ele entrou na igreja? Você sabe? Sua base teórica vem de Alfred Adler um psiquiatra, criador da corrente psicológica conhecida como "Psicologia Individual", o qual introduziu conceitos como "sentimento de inferioridade" ou, mais popularmente, "complexo de inferioridade". Mas o movimento de Auto-Estima ganhou força sob a influência de psicólogos humanistas como Carl Rogers e Abraham Maslow, e posteriormente, foi introduzido na igreja por psicólogos cristãos que perceberam a suposta necessidade de amor próprio e auto-estima na vida de alguns irmãos.

Porém, o que estes psicólogos não perceberam, foi que o ensinamento bíblico é justamente o contrário do pensamento comum. Ao invés de precisar amar mais a si mesmo, as pessoas devem aprender a se amar menos e a deixar de lado os seus próprios interesses em favor da vontade de Deus. Apenas assim vamos tratar os problemas adequadamente e nos tornaremos verdadeiros seguidores de Cristo: Veja o que Cristo diz a este respeito: Jesus dizia a todos: 'Se alguém quiser acompanhar-me, negue a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (Lc 9.23)

É claro que isso não significa que devemos odiar a nós mesmos. O pensamento bíblico é que precisamos deixar de dar tanta atenção às nossas coisas e colocar Deus em primeiro lugar (Mt 22.36-38) e os interesses do próximo antes dos nossos (Mt 22.39; 1 Co 10.24; 13.5). Mas para fazer isso o ser humano precisa negar a si mesmo e não estimular ainda mais o amor próprio, como pregam os defensores da auto-estima.

Não há na Bíblia nenhum texto que nos manda a amar mais a nós mesmos.  Os dois mandamentos que Cristo nos dá é: Ame a Deus e ame ao próximo.  E o versículo poderia ser traduzido literalmente: “Você precisa amar ao próximo como você está amando a si mesmo”.  Ou seja, você já se ama o suficiente e a maior prova disso é o cuidado diário que você tem consigo mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja” (Ef 5.29)

Dessa forma concluímos que o conceito de auto-estima é contrário às Escrituras. Por esta razão procure abandonar totalmente esta mensagem humanista. Pois da mesma forma que afirmamos que toda verdade é verdade de Deus, não há como negar que toda mentira também é mentira do Diabo. Diante disso busque seguir o caminho de Cristo que é feito de esperança e não de desesperança, de perspectiva e não de desespero, de consolo e paz e não de aflição e tristeza.   

Aborto : Os dois pontos cruciais

O aborto de acordo com a legislação vigente e à luz da Palavra de Deus

Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes

A legislação sobre o assunto
O artigo 128 do Código Penal brasileiro (que é de 1940) permite o aborto quando há risco de vida para a mãe, e quando a gravidez resulta de estupro. Porém, apenas sete hospitais nos pais faziam o aborto legal. Esse ano, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, aprovou a obrigatoriedade do SUS (Sistema Único de Saúde) realizar o aborto nos termos da lei. O projeto, porém, permite ao médico (não ao hospital) recusar-se a fazer o aborto, por razões de consciência – um reconhecimento de que o assunto é polêmico e que envolve mais que procedimentos médicos e mecânicos.

Por exemplo, o ministro da Saúde, Carlos Albuquerque, disse ser contrário à lei e comparou aborto a um assassinato. Além disto, médicos podem ter uma resistência natural, pela própria formação deles (obrigação de lutar pela vida). "O juiz que autoriza o aborto é co-autor do crime. Isso fere o direito à vida", disse o desembargador José Geraldo Fonseca, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo (22/09/97). Segundo ele, o artigo 128 do Código Penal não autoriza o aborto nesses casos, mas apenas não prevê pena para quem o pratica. No momento, existem projetos de ampliar a lei, garantindo o aborto também no caso de malformação do feto, com pouca possibilidade de vida após o parto.

O ensino bíblico
O assunto é particularmente agudo para os cristãos comprometidos com a Palavra de Deus. É verdade que não há um preceito legal na Bíblia proibindo diretamente o aborto, como "Não abortarás". Mas a razão é clara. Era tão inconcebível que uma mulher israelita desejasse um aborto que não havia necessidade de proibi-lo explicitamente na lei de Moisés.

Crianças eram consideradas como um presente ou herança de Deus (Gn 33.5; Sl 113.9; 127.3). Era Deus quem abria a madre e permitia a gravidez (Gn 29.33; 30.22; 1 Sm. 1.19-20). Não ter filhos era considerado uma maldição, já que o nome de família do marido não poderia ser perpetuado (Dt 25.6; Rt 4.5).

O aborto era algo tão contrário à mentalidade israelita que bastava um mandamento genérico, "Não matarás" (Êx 20.13). Mas os tempos mudaram. A sociedade ocidental moderna vê filhos como empecilho à concretização do sonho de realização pessoal do casal, da mulher em especial, de ter uma boa posição financeira, de aproveitar a vida, de ter lazer, e de trabalhar. A Igreja, entretanto, deve guiar-se pela Palavra de Deus, e não pela ética da sociedade onde está inserida.

 A humanidade do feto
 Há dois pontos cruciais em torno dos quais gira as questões éticas e morais relacionadas com o aborto provocado. O primeiro é quanto à humanidade do feto. Esse ponto tem a ver com a resposta à pergunta: quando é que, no processo de concepção, gestação e nascimento, o embrião se torna um ser humano, uma pessoa, adquirindo assim o direito à vida? Muitos que são a favor do aborto argumentam que o embrião (e depois o feto), só se torna um ser humano depois de determinado período de gestação, antes do qual abortar não seria assassinato.

Por exemplo, o aborto é permitido na Inglaterra até 7 meses de gestação. Outros são mais radicais. Em 1973 a Suprema Corte dos Estados Unidos passou uma lei permitindo o aborto, argumentando que uma criança não nascida não é uma pessoa no sentido pleno do termo, e, portanto, não tem direito constitucional à vida, liberdade e propriedades. Entretanto, muitos biólogos, geneticistas e médicos concordam que a vida biológica inicia-se desde a concepção.

As Escrituras confirmam este conceito ensinando que Deus considera sagrada vida de crianças não nascidas. Veja, por exemplo, Êx 4.11; 21.21-25; Jó 10.8-12; Sl 139.13-16; Jr. 1.5; Mt 1.18; e Lc 1.39-44. Apesar de algumas dessas passagens terem pontos de difícil interpretação, não é difícil de ver que a Bíblia ensina que o corpo, a vida e as faculdades morais do homem se originam simultaneamente na concepção.

Os Pais da Igreja, que vieram logo após os apóstolos, reconheceram esta verdade, como aparece claramente nos escritos de Tertuliano, Jerônimo, Agostinho, Clemente de Alexandria e outros.

No Império Romano pagão, o aborto era praticado livremente, mas os cristãos se posicionaram contra a prática. Em 314 o concílio de Ancira (moderna Ankara) decretou que deveriam ser excluídos da ceia do Senhor durante 10 anos todos os que procurassem provocar o aborto ou fizesse drogas para provocá-lo. Anteriormente, o sínodo de Elvira (305-306) havia excluído até a morte os que praticassem tais coisas. Assim, a evidência biológica e bíblica é que crianças não nascidas são seres humanos, são pessoas, e que matá-las é assassinato.

A santidade da vida
O segundo ponto tem a ver com a santidade da vida. Ainda que as crianças fossem reconhecidas como seres humanos, como pessoas, antes de nascer, ainda assim, suas vidas estariam ameaçadas pelo aborto.

Vivemos em uma sociedade que perdeu o conceito da santidade da vida. O conceito bíblico de que o homem é uma criatura especial, feita à imagem de Deus, diferente de todas as demais formas de vida, e que possui uma alma imortal, tem sido substituído pelo conceito humanista do evolucionismo, que vê o homem simplesmente como uma espécie a mais, o Homo sapiens, sem nada que realmente o faça distinto das demais espécies. A vida humana perdeu seu valor. O direito para continuar existindo não é mais determinado pelo alto valor que se dava ao homem por ser feito à imagem de Deus, mas por fatores financeiros, sociológicos e de conveniência pessoal, geralmente, utilitarista e egoísta.

Em São Paulo, por exemplo, um médico declarou "Faço aborto com o mesmo respeito com que faço uma cesárea. É um procedimento tão ético como uma cauterização". E perguntado se faria aborto em sua filha, respondeu: "Faria, se ela considerasse a gravidez inoportuna por algum motivo. Eu mesmo já fiz sete abortos de namoradas minhas que não podiam sustentar a gravidez" (A Folha de São Paulo, 29 de agosto de 1997).

Conclusão

Esses pontos devem ser encarados por todos os cristãos. Evidentemente, existem situações complexas e difíceis, como no caso da gravidez de risco e do estupro. Meu ponto é que as soluções sempre devem ser a favor da vida. C. Everett Koop, ex-cirurgião geral dos Estados Unidos, escreveu: "Nos meus 36 anos de cirurgia pediátrica, nunca vi um caso em que o aborto fosse a única saída para que a mãe sobrevivesse". Sua prática nestes casos raros era provocar o nascimento prematuro da criança e dar todas as condições para sua sobrevivência.

Ao mesmo tempo, é preciso que a Igreja se compadeça e auxilie os cristãos que se vêem diante deste terrível dilema. Condenação não irá substituir orientação, apoio e acompanhamento. A dor, a revolta e o sofrimento de quem foi estuprada não se resolverá matando o ser humano concebido em seu ventre. Por outro lado, a Igreja não pode simplesmente abandonar à sua sorte as estupradas grávidas que resolvem ter a criança. É preciso apoio, acompanhamento e orientação.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Marcas de Valor

Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também à mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”. Jo 20.24-27.

          Esta semana assisti na televisão uma reportagem sobre uma linda modelo que teve o rosto e outras partes do seu corpo queimado por ácido, crime provocado pelo ex-namorado. A modelo que hoje dirigi uma ONG ajudadora de pessoas queimadas, após o acidente ainda não havia permitido ser fotografada ou filmada por nenhuma equipe de TV. Ao ver as imagens fiquei impressionado sobre o quanto as cirurgias plásticas ajudaram a mudar sua aparência, por outro lado ainda é visível as marcar, as cicatrizes que enfeiam o seu rosto e o seu corpo.
          A vida também é assim, com o passar dos anos percebemos quantas marcas carregamos em nosso corpo, quantas cicatrizes as pessoas nos deixaram e tantas outras deixamos na vida daqueles que estão a nossa volta. Marcas essas que às vezes gostaríamos de esquecer; cicatrizes que nos lembram um passado doloroso e angustiante. Marcas causadas pelo abuso, pela violência, pela negligência, pelo abandono, pela conivência, pela traição, pelo autoritarismo, pela difamação, pela vergonha, pelo acidente e tantas outras situações que de alguma forma produzem cicatrizes. Marcas que gostaríamos de esquecer.  Marcas que provavelmente nunca vamos esquecer.
         No texto acima as marcas da crucificação de Cristo estavam em seu corpo já glorificado, cicatrizes que jamais sumirão, pois tem o propósito de sempre trazer a nossa memoria todos os sofrimentos que o nosso redentor suportou em nosso lugar, afim de que obtivéssemos vitoria em seu nome.
        O apostolo Paulo diz que trazia no corpo as marcas de Cristo. Marcas em seu físico provocadas pela sua fidelidade ao Senhor. E o meu desejo é que estas marcas também sejam formadas em nós, marcas que demonstram o quanto amamos o Salvador.
         Normalmente, o que sempre ansiamos na vida é apagarmos as marcas. Uma ingratidão da nossa parte, pois além de Deus nos manter vivos, desejamos também que ele apague exatamente o que nós faria lembrar a graça e a misericordia com que somos tratados por Cristo, seja na conservação da vida ou na manutenção dela. Portanto, as marcas deveriam trazer a nossa memória sempre a certeza da presença confortadora e consoladora do nosso redentor.
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade”. Lm. 3.21-23.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Bem Antes que Você Imagina a Disciplina de Deus Virá.

“Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade”. Hc 1.6-7

Uma menininha estava em seu quarto brincando enquanto sua mãe trabalhava em outra parte da casa. Então a menininha chama pela mãe e diz: “mãe trás água para mim” e a mãe responde: “venha buscar” e a menininha ignorando a ordem da mãe diz pela segunda vez “mãe trás água para mim” e a mãe insiste para que ela fosse buscar; após alguns minutos nesta conversa a mãe já irritada diz: "Se pedir água mais uma vez, vou até você para lhe disciplinar." A menininha então responde: “mãe quando você vier me disciplinar trás água para mim.
         Os homens algumas vezes pensam que Deus também não vai discipliná-los, eles vivem no pecado e acham que nunca vão ser apanhados por Deus. Tais homens entendem o atributo de paciência de Deus como se Deus fosse conivente com as suas iniqüidades; quando na verdade Deus está concedendo a eles oportunidade de arrependimento.
         No contexto de Habacuque Israel pervertia a justiça, praticava a violência e  a imoralidade e não percebia que a disciplina e o juízo de Deus estavam tão próximos. E Deus faria isso usando outra nação como seu chicote. Aquilo que parecia ser um processo de guerra entre duas nações, seria Deus tratando com o seu povo.  Os Caldeus era uma nação impetuosa, pavorosa, terrível em maldade. Um povo que não respeitava o direito do próximo e não se submetia a nenhum tipo de lei; os Caldeus eram a sua própria lei, eles mesmos estabeleciam o direito e a dignidade.  
         Israel se sentia seguro, acastelado, pois pensava que estaria protegido por ser o povo de Deus, porém ele havia colocado a sua confiança além da sua fidelidade a Deus, exatamente porque perdeu a consciência da santidade imaculável do nosso Senhor. Agora nada poderia deter o peso da vara disciplinadora de Deus sobre a vida deles; nem as suas fortalezas, nem a sua competência bélica, nem mesmo as suas habilidades políticas seriam suficientes para livrá-los desse juízo avassalador que estava tão próximo.
         E é olhando para este cenário que nós refletimos sobre como temos estabelecido as nossas relações com Deus e as conseqüências de um relacionamento infiel e desleal com o esse Deus Onisciente, Onipotente, Santo e Justo. Dessa forma tiramos algumas lições desse texto.
  • Não se iluda pensado que é possível viver na infidelidade a Deus e não sofrer as conseqüências disciplinar do Senhor. Não há como viver uma vida dupla diante do Senhor e não sofrer as conseqüências da deslealdade. Deus é um pai amoroso e justo, por essa razão esta obrigado a Si mesmo a aplicar a disciplina e o juízo e não poderia não fazê-lo.
  • Lembre-se que a ausência da disciplina ou do juízo de Deus, pode ser oportunidade de arrependimento. Não pense que você é tão inteligente ao ponto de conseguir esconder os seus pecados de todo mundo. Talvez eles ainda não foram “revelados”  porque Deus está lhe concedendo a oportunidade de quebrantamento e arrependimento.
  • Quem sabe as dificuldades pelas quais você esta passando seja a disciplina do Senhor na sua vida. Deus usa as coisas comuns do dia a dia para nos disciplinar. Talvez a falta de paz que você tem sentido, as dificuldades e os prejuízos financeiros pelo quais tem passado ou até mesmo este momento de bonança seja o chicote de Deus sobre você.  Pois Ele usa as situações cotidianas para exercer o  Seu direito de Pai.
  • Não existe proteção e segurança para você fora da presença confortadora de Deus. Ainda que você tenha todo o dinheiro do mundo, todas as habilidades intelectuais ou as melhores relações políticas e sociais, nada nem ninguém poderá livrá-lo de cair nas mãos do Deus vivo. E com certeza será profundamente doloroso este momento. Por isso abandone este comportamento de imoralidade, de desonestidade, de infidelidade, de mentiras que você tem vivido, deixe de uma vez por todas o pecado.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A Justiça de Deus virá no seu Devido Tempo

O peso que viu o profeta Habacuque.
Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás?
Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio.
Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida. Hc. 1.1-4.

Às vezes em alguns momentos da vida petulantemente pensamos que somos mais justos e mais sábios do que o Deus que governa de eternidade a eternidade o universo criado. Temos a sensação de que vemos além do Deus que domina a história e que o nosso projeto para o mundo e para os homens é melhor do que os Seus.
      Habacuque começa seu livro se achando mais santo, mais justo e mais sábio do que Deus. Ele acusa Deus de não ouvi-lo quando clama pelo Seu nome, ele questiona o fato de bradar com todas as forças dos seus pulmões e Deus não esta fazendo nada para solucionar os seus problemas.
      A conclusão de Habacuque é que ele, o profeta, era muito santo para ver todas as aqueles manifestações iníquas diante dos seus olhos; então ele questiona porque Deus lhe mostra todas aquelas iniqüidades quando os seus olhos santos não podem suportar.  Porque Deus lhe mostrava toda aquela podridão já que Ele, o Senhor, não fazia nada para mudar os fatos e permitia que a história continuasse a mesma. Segundo o profeta havia frouxidão moral e o perverso oprimia o justo distorcendo a justiça. E em nenhum momento Deus se manifestava executando a Sua justiça.
       No entanto, apesar de seu diagnostico a cerca da injustiça do seu povo estar correto, a  percepção de habacuque sobre um Deus ausente que permitia a propagação da iniqüidade sem fazer absolutamente nada para impedir o avanço dessa perverssidade estava completamente equivocada.
      Portanto, nós também jamais deveriamos pensar como Habacuque estava pensando no inicio do seu livro, exatamente porque o nosso Deus é Senhor e governador da vida dos homens; logo não existe nada no mundo de Deus que não esteja em harmonia com a sua santa e perfeita vontade. Sendo assim, ainda que vejamos as iniqüidades dos homens se propagarem, ainda que o errado seja chamado de certo em nossa cultura e a justiça distorcida para atender as necessidades do perverso, não podemos deixar de crer neste Deus que vê, escuta e salva todos aqueles que por Ele clama socorro e que espera na Sua intervenção gloriosa.
       Sabemos que Deus não permitira que a violência e a opressão saia impune diante de sua presença santa, os olhos que vêem o domínio do mal e clama ao Senhor por socorro também verá no tempo de Deus uma resposta justa e santa aos atos de perversidades dos homens.  Por isso não pense que Deus não está ouvindo e vendo o que se passa com homens em Seu mundo. 
      Diante desses principios basicos quero estimular você a não deixar de lutar pelo estabelecimento da justiça, da verdade e da santidade de Deus nesta sociedade, ainda que aparentemente você seja uma voz solitária na contramão da história. Você não está sozinho, existe um Deus que no seu tempo fara justiça ao oprimido. Em outras palavras não pense que a sua percepção do mundo e dos homens são mais santas e mais justas do que a de Deus; não pense que somente você esta vendo o avanço do pecado, pois Deus sabe as intensões dos homens começo, meio e fim pois diante dele tudo é luz e no Seu devido tempo os homens terão a sua paga.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Bendito Seja o Emanuel, o Deus Conosco.

“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
O evangelista Mateus inicia o seu livro apresentando mais do que uma linhagem genealógica de Cristo, mas ele estrutura esta lista de nomes afim de estabelecer pontos vitais entre Cristo e os principais servos de Deus do Velho Testamento. Para os judeus do primeiro século a proposta de apresentar um relato do filho de Davi teria que ser autenticada, pois havia muitos impostores nesse período, homens que alegavam ser o Ungido, o Messias prometido ou o Cristo. Logo, é natural que tanto os Judeus como os primeiros cristãos que buscavam instrução na fé que professavam, teriam ficado ansiosos para terem diante deles as credenciais de Jesus Cristo.
Mateus então aproveita a oportunidade para mostrar Jesus como o cumprimento das promessas que Deus fez aos judeus como povo do pacto. Mateus descreve com muitos detalhes o nascimento de Cristo. Seguindo o costume da época, José e Maria ficaram noivos para se casarem. Ao contrario dos noivados modernos, nesse período os noivados eram entendidos como uma obrigação legal e significava que eles eram considerados marido e esposa, mesmo que não tivessem passado pela cerimônia final de casamento e não tivessem começado a viver juntos num relacionamento conjugal.
Foi durante este período de espera que a gravidez de Maria foi descoberta, uma gravidez que havia acontecido por obra “do Espírito Santo”. E é provável que em uma sociedade muito mais discreta do que a nossa Maria não tivesse tido muitas oportunidades para explicar a José o que lhe aconteceu. 
 Da sua parte Jose estava em um profundo dilema. Por ser um homem justo ele não concebia a idéia de dar continuidade ao casamento diante de uma situação que dava a aparência de que ele havia se envolvido em sexo ilícito com Maria, pois era isso que todo mundo iria presumir como causa de sua gravidez. Isso seria humilhante, vergonhoso e, além disso, como ele confiaria em Maria novamente? 
     Mas José por ser um homem bondoso não queria infamar Maria, por isso ele decidiu não fazer uso dos meios legais que poderiam ter lhe concedido o divorcio, como era então chamado a quebra de um noivado. Nem tão pouco desejou apelar à pena de morte sancionado pelo Velho Testamento para tais casos. Em vez disso José decidiu fazer uso de uma brecha da lei para realizar um divórcio quieto que o liberaria de um casamento tão desonroso e ainda pouparia Maria da pior das vergonhas.
  Nesse momento um anjo do Senhor, apareceu a ele em sonho e mudou a sua opinião. José foi informado que aquele que estava no ventre de Maria era o Salvador do Seu povo, o Emanuel, o Deus presente aqui. O Deus todo poderoso agora se faz carne e habita entre nós. O redentor não iria possuir simplesmente a aparência de um homem, Ele realmente seria e foi um homem com todas as propriedades essenciais de um ser humano. Em todas as coisas ele era igual a nós exceto no pecado. O redentor tinha que ter as mesmas experiências humanas, e de fato experimentou as coisas próprias de um ser humano, afim de que pudesse ser misericordioso e intercessor de todos os eleitos. 
   O verbo se fez carne para fazer se propriciação pelos nossos pecados. Portanto, o nosso redentor era um homem real e ideal. Real por que era de carne e osso, sujeito a todas as tentações dos homens. Mas ele era também o homem ideal, santo, inculpável, separado dos pecadores, perfeito em todas as coisas. O tipo de homem que em alguma medida todos nos eleitos vamos ser após termos os nossos corpos glorificados.
           Portanto, nesse período de festa natalina não podemos perder a consciência do verdadeiro sentido dessa data. Natal é a encarnação do Deus glorioso e majestoso que vem ao mundo se sacrificar por aqueles a quem o Pai decidiu salvar. 
          Natal é Deus habitando entre nós, é Deus enxugando às nossas lagrimas para sempre, Natal é Deus comungando conosco, é Deus proporcionado em Cristo conforto e consolo para o nosso coração. Feliz Natal!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Que Significa Conhecer a Deus?

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Jo. 17.3.
Não é incomum falarmos para as pessoas que elas precisam conhecer a Deus. Mas o que significa mesmo conhecer a Deus? A princípio parece uma pergunta fácil de ser respondida, mas não é tão fácil assim, os nossos critérios, métodos e metas quanto ao conhecimento dependem do que procuramos conhecer; pois existem diferentes espécies de conhecimento.
Conhecer a Deus é uma coisa completamente única, singular, visto que Deus é único, é singular. Apesar de muitos seres serem chamados de deuses pelos homens, só existe um único Deus vivo e verdadeiro, e ele é radicalmente diferente de qualquer coisa existente na criação. Ao conhecer a Deus passamos a conhecer a sua relação com o mundo e com muitas coisas do mundo, principalmente nós mesmos.
Não podemos conhecer a Deus sem entender algo dessas relações: O Deus da Bíblia é o Deus da aliança, o Criador e mantenedor do mundo, o Redentor e juiz dos homens. Portanto, não podemos conhecer a Deus sem conhecer outras coisas ao mesmo tempo, e não podemos conhecer corretamente outras coisas sem conhecimento de Deus.  
Cristo é a expressão maior do conhecimento de Deus, Ele é a verdade de Deus, ele é a expressão exata do ser Deus. Não podemos conhecer a Deus se não for pelo caminho que é Cristo, Ele é o caminho que nos conduz ao conhecimento de Deus.  A vida eterna esta fundamenta no conhecimento que temos de Deus e no conhecimento que temos do Seu Filho, Jesus Cristo.
A única maneira que temos para conhecer a Deus é através da revelação que Deus faz de si mesmo na Sua Palavra e nas obras de Suas mãos. A Natureza revela a gloria, o esplendor e majestade desse Deus grande e infinito e a sua Palavra Escrita nos ensina a amar, a temer, a servir e a reverenciar ao Deus que se revela e que esta aqui. Busque conhecê-lo por meio de Sua Palavra, leia e estude as Escrituras.

Poema ao Cadaver Desconhecido

Para aqueles que fazem medicina um poema sobre o cadaver desconhecido. Achei interessante.

Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te de que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que, em seu seio, o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que, por ele, se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza  de servir  a humanidade que por ele passou indiferente (Poema ao Cadáver Desconhecido, Karel Rabistansky, 1976).

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não Jogue Fora Sua Vida.

Doralice era uma jovem de dezesseis anos, que ficou mais de seis meses internada no Hospital das Clinicas na cidade de São Paulo, sua internação se deu pelo fato dela ter ingerido Soda Cáustica numa tentativa desesperada de tirar a própria vida. 
O Dr. Salomão Chaib foi o medico responsável pelo seu tratamento durante todo o tempo em que esteve internada. Várias cirurgias e complicações marcaram o período de sua internação. Porém após seis meses Doralice estava curada e recuperada, podendo então voltar às suas atividades diárias. 
        No entanto, dois dias após Doralice deixar o hospital o Dr. Salomão Chaib, recebeu um chamado urgente para ir ao pronto socorro do H.C.; Doralice se suicidara bebendo formicida. Por isso o Dr. Salomão escreveu: Perdão, Doralice. Na verdade, eu estava cego. Preocupado com os males do corpo, esqueci seu espírito, mais doente ainda. Como pude descuidar-me das feridas da alma? Este é o eterno engano dos cirurgiões, que palpam tumores e não se lembram de que há um coração oculto vibrando em ânsia, sonhos e sofrimentos. (...) Em sua breve existência (...), veio ensinar a homens velhos e calejados que é inútil reparar o corpo sem lancetar também os abscessos da alma.
           Creio que Doralice é apenas um dos exemplos que podemos citar para ilustrar a realidade gritante dos dias atuais, onde muitas pessoas têm jogado fora a sua vida. Gente que não consegue responder à pergunta: De que vale a pena viver? O que importa na vida? Qual a razão da existência? Por quais idéias vale a pena viver e morrer? Será que a nossa vida se resume simplesmente nas lutas do dia-a-dia ou vai além?
         A frustração maior para algumas pessoas é quando elas tentam encontrar respostas para essas e outras perguntas longe das Escrituras. Infelizmente elas ignoram o fato de que não podemos interpretar a vida e nem as circunstâncias sem relacioná-las com Deus. Portanto, somente aqueles que servem a Cristo verdadeiramente são os que têm disponíveis a razão maior que dá sentido a existência e que a torna digna de ser vivida.
          O evangelicalismo moderno fala raramente a respeito da gloria de Deus e muito menos ainda sobre a realidade de que o homem deve viver para a glória de Deus. O evanglicalismo moderno procura enxergar tudo dentro de uma ótica apenas existencial e humanísta, negando em palavras e em atitudes o Deus que Reina Soberano. Esses “evangélicos” se esquecem que o cerne do evangelho não é simplesmente ganhar o direito de ir para o céu ao morrer. Mas o centro do todo o evangelho é o Deus glorioso, e a proclamação da salvação é a proclamação da glória desse Deus. Viver para glorificar esse Deus e desfrutar de sua presença deveria ser a nossa maior e única motivação.
          Na glória de Cristo e no desfrutar da intimidade com Ele, encontramos razão para viver e força para dizermos não às paixões mundanas e pecaminosas. Jesus certo dia disse: O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. É assim que Deus deve ser para nos, o nosso maior tesouro, o bem mais precioso, a jóia mais rara, a pedra mais gloriosa.
          Deveríamos empenhar a nossa vida e tudo que temos e somos para buscar o conhecimento e a intimidade com esse Deus Maravilhoso, considerando-O como a fonte de onde procede a vida e a razão pela qual vale a pena viver. Em Cristo há abundância de alegria, felicidade plena, socorro certo, conforto garantido, paz completa, vida abundante, esperança verdadeira, amor real, perdão suficiente, vida eterna. Sem essa consciência não vivemos, mas jogamos fora a nossa vida.