“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
O evangelista Mateus inicia o seu livro apresentando mais do que uma linhagem genealógica de Cristo, mas ele estrutura esta lista de nomes afim de estabelecer pontos vitais entre Cristo e os principais servos de Deus do Velho Testamento. Para os judeus do primeiro século a proposta de apresentar um relato do filho de Davi teria que ser autenticada, pois havia muitos impostores nesse período, homens que alegavam ser o Ungido, o Messias prometido ou o Cristo. Logo, é natural que tanto os Judeus como os primeiros cristãos que buscavam instrução na fé que professavam, teriam ficado ansiosos para terem diante deles as credenciais de Jesus Cristo.
Mateus então aproveita a oportunidade para mostrar Jesus como o cumprimento das promessas que Deus fez aos judeus como povo do pacto. Mateus descreve com muitos detalhes o nascimento de Cristo. Seguindo o costume da época, José e Maria ficaram noivos para se casarem. Ao contrario dos noivados modernos, nesse período os noivados eram entendidos como uma obrigação legal e significava que eles eram considerados marido e esposa, mesmo que não tivessem passado pela cerimônia final de casamento e não tivessem começado a viver juntos num relacionamento conjugal.
Foi durante este período de espera que a gravidez de Maria foi descoberta, uma gravidez que havia acontecido por obra “do Espírito Santo”. E é provável que em uma sociedade muito mais discreta do que a nossa Maria não tivesse tido muitas oportunidades para explicar a José o que lhe aconteceu.
Da sua parte Jose estava em um profundo dilema. Por ser um homem justo ele não concebia a idéia de dar continuidade ao casamento diante de uma situação que dava a aparência de que ele havia se envolvido em sexo ilícito com Maria, pois era isso que todo mundo iria presumir como causa de sua gravidez. Isso seria humilhante, vergonhoso e, além disso, como ele confiaria em Maria novamente?
Mas José por ser um homem bondoso não queria infamar Maria, por isso ele decidiu não fazer uso dos meios legais que poderiam ter lhe concedido o divorcio, como era então chamado a quebra de um noivado. Nem tão pouco desejou apelar à pena de morte sancionado pelo Velho Testamento para tais casos. Em vez disso José decidiu fazer uso de uma brecha da lei para realizar um divórcio quieto que o liberaria de um casamento tão desonroso e ainda pouparia Maria da pior das vergonhas.
Mas José por ser um homem bondoso não queria infamar Maria, por isso ele decidiu não fazer uso dos meios legais que poderiam ter lhe concedido o divorcio, como era então chamado a quebra de um noivado. Nem tão pouco desejou apelar à pena de morte sancionado pelo Velho Testamento para tais casos. Em vez disso José decidiu fazer uso de uma brecha da lei para realizar um divórcio quieto que o liberaria de um casamento tão desonroso e ainda pouparia Maria da pior das vergonhas.
Nesse momento um anjo do Senhor, apareceu a ele em sonho e mudou a sua opinião. José foi informado que aquele que estava no ventre de Maria era o Salvador do Seu povo, o Emanuel, o Deus presente aqui. O Deus todo poderoso agora se faz carne e habita entre nós. O redentor não iria possuir simplesmente a aparência de um homem, Ele realmente seria e foi um homem com todas as propriedades essenciais de um ser humano. Em todas as coisas ele era igual a nós exceto no pecado. O redentor tinha que ter as mesmas experiências humanas, e de fato experimentou as coisas próprias de um ser humano, afim de que pudesse ser misericordioso e intercessor de todos os eleitos.
O verbo se fez carne para fazer se propriciação pelos nossos pecados. Portanto, o nosso redentor era um homem real e ideal. Real por que era de carne e osso, sujeito a todas as tentações dos homens. Mas ele era também o homem ideal, santo, inculpável, separado dos pecadores, perfeito em todas as coisas. O tipo de homem que em alguma medida todos nos eleitos vamos ser após termos os nossos corpos glorificados.
O verbo se fez carne para fazer se propriciação pelos nossos pecados. Portanto, o nosso redentor era um homem real e ideal. Real por que era de carne e osso, sujeito a todas as tentações dos homens. Mas ele era também o homem ideal, santo, inculpável, separado dos pecadores, perfeito em todas as coisas. O tipo de homem que em alguma medida todos nos eleitos vamos ser após termos os nossos corpos glorificados.
Portanto, nesse período de festa natalina não podemos perder a consciência do verdadeiro sentido dessa data. Natal é a encarnação do Deus glorioso e majestoso que vem ao mundo se sacrificar por aqueles a quem o Pai decidiu salvar.
Natal é Deus habitando entre nós, é Deus enxugando às nossas lagrimas para sempre, Natal é Deus comungando conosco, é Deus proporcionado em Cristo conforto e consolo para o nosso coração. Feliz Natal!
Natal é Deus habitando entre nós, é Deus enxugando às nossas lagrimas para sempre, Natal é Deus comungando conosco, é Deus proporcionado em Cristo conforto e consolo para o nosso coração. Feliz Natal!
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